Confissões de Agostinho

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Edic̦ões Loyola, 2020 - Philosophy - 318 pages
Confissões de Agostinho é uma das obras mais lidas da literatura universal. Durante a vida de seu autor, o livro já era um sucesso de público e até hoje encontra leitores que podem extrair dele estímulos para compreender a existência. Poucos testemunhos da cultura ocidental tiveram semelhante efeito para além dos tempos e ligaram às épocas umas às outras. Um grande número de filósofo, teólogos e historiadores, há séculos tem tentado interpretar Confissões. Quase nenhum trabalho monográfico se dedicou, porém, às Confissões como um todo. O presente tratado preenche essa lacuna, desenvolvendo uma perspectiva que põe no campo de visão os temas mais importantes de Confissões e também torna visível a coesão do todo. Para o autor, a coesão do livro baseia-se no tema da felicidade do ser humano. A partir de questões sobre uma vida dotada de sentido - Em que consiste essa felicidade? Qual é o sumo bem que o homem deve possuir para ser feliz? O que o homem deve fazer para obter esse bem? Trata-se da própria biografia de Agostinho, para dar ao leitor o exemplo de um homem que estava inicialmente enredado na infelicidade, mas depois, por uma terapia bem-sucedida, se desfez de seus vícios e, por fim, voltou-se para uma orientação por Deus como sumo bem e espera a perfeição na eternidade. Interpretando o exemplo de sua própria vida, Agostinho faz reflexões sempre mais profundos e abrangentes, que investigam as condições da natureza humana em geral e levam em conta a origem da vida, como também sua perfeição.

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